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Técnica Nominal de Grupo
Posted by Matheus Cappella
on
23:46
in
Apoio à tomada de decisão,
Começando um Negócio,
Pequenas e Médias empresas,
Técnica Nominal de Grupo
A TNG - Técnica Nominal de Grupo é uma ferramenta que
possibilita a escolha de caminhos (alternativas / opções) de uma
forma livre, democrática e racional. É uma ferramenta que pode impedir
os efeitos negativos da influência da autoridade ou da persuasão que tendam
para uma alternativa que pode não ser a melhor, que pode não ser aquela da qual a
maioria partilhe.
Onde se aplica a TNG?
Geralmente, em reuniões, ao se estudar, analisar ou
planejar as pessoas defrontam-se com múltiplos caminhos, múltiplas opções, múltiplas
alternativas que podem ser observadas.
Como se usa a TNG?
A TNG - Técnica Nominal de Grupo é desenvolvida através
dos seguintes passos:
Passo 1: Definir o objetivo (foco) da TNG.
Neste passo deve ser definido o que se pretende com o uso da
técnica. Este objetivo deve estar muito claro para os participantes. Exemplos:
“O objetivo é escolher o gerente que deve ser promovido a diretor de Vendas” ;
“O objetivo é indicar o efeito mais indesejável que se reconhece no
departamento de Produção”.
Passo 2: Listar todas as alternativas existentes.
Neste caso são listadas as inúmeras alternativas / caminhos
/ causas / efeitos / problemas, etc. que o grupo conhece concernente à temática
em questão. Exemplos: “Marcel; João; Carlos; Lídia; Sérgio e Bonilha” ; “Baixa
produtividade; pessoal mal treinado; não respeita cronograma; excesso de
acidentes com pessoal; baixa qualidade do produto; excesso de refugo;
desperdício; horas paradas”
Passo 3: Escrever e enumerar as alternativas num
quadro.
Adota-se um flip-chart, um quadro negro ou semelhante,
de for-ma que todas as alternativas sejam conhecidas por todos os
presentes. Cada alternativa recebe um número sequencial. Exemplos:
01 - Marcel;
02 - João;
03 - Carlos;
04 - Lídia;
05 - Sérgio;
06 - Bonilha;
Ou, no caso de outro tipo de escolha:
01 - baixa produtividade;
02 - pessoal mal treinado;
03 - não respeita cronograma;
04 - excesso de acidentes com pessoal;
05 - baixa qualidade do produto;
06 - excesso de refugo;
07 - desperdício;
08 - horas paradas”.
Passo 4: Explicitar as alternativas.
Para cada alternativa, deve-se “traduzir” o seu conteúdo, de
forma que todos saibam corretamente o que quer dizer a alternativa expressa.
Passo 5: Papel para votação.
Cada participante recebe um pequeno papel (preferencialmente
de formato e cor iguais), onde escreverá a sequencia de alternativas do seu
agrado, em ordem decrescente de preferência. Geralmente são pedidas de 3 a
5 alternativas. O número de alternativas solicitadas deve ser entre 50 a 70%
das opções. Nos exemplos dados acima, o primeiro, para escolha de gerente,
contava com 6 alternativas e o segundo, referente a causa de problema na
produção, conta com 8 alternativas. Seria adequado pedir, para o primeiro caso,
3 a 4 nome se, para o segundo caso, 4 a 5 causas.
Passo 6: Definição da Escala de Pontos.
Para cada alternativa são atribuídos pontos referentes
à posição que ocupa na lista de cada um dos participantes. Uma
indicação para primeiro lugar valerá X pontos, para segundo lugar Y pontos
e assim sucessivamente. Mas, quantos pontos? A técnica recomenda que a última
alternativa — a pior — receba 1 PONTO; a penúltima 2 PONTOS;
a antepenúltima 3 PONTOS; a ante-antepenúltima 5 PONTOS, de forma
que o número de pontos que uma alternativa recebe é sempre igual à soma
das DUAS ALTERNATIVAS que imediatamente lhe seguem como pior colocadas.
Se tivermos 3 escolhas, teremos:
Terceiro lugar 1 ponto
Segundo lugar 2 pontos
Primeiro lugar 3 pontos
Se tivermos 4 escolhas, teremos:
Quarto lugar 1 ponto
Terceiro lugar 2 pontos
Segundo lugar 3 pontos
Primeiro lugar 5 pontos
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/378358/Ferramentas-Administrativas-para-Identificar-Observar-e-Analisar-Problemas
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