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Técnica Nominal de Grupo







A TNG - Técnica Nominal de Grupo é uma ferramenta que possibilita a escolha de caminhos (alternativas / opções) de uma forma livre, democrática e racional. É uma ferramenta que pode impedir os efeitos negativos da influência da autoridade ou da persuasão que tendam para uma alternativa que pode não ser a melhor, que pode não ser aquela da qual a maioria partilhe.

Onde se aplica a TNG?

Geralmente, em reuniões, ao se estudar, analisar ou planejar as pessoas defrontam-se com múltiplos caminhos, múltiplas opções, múltiplas alternativas que podem ser observadas.

Como se usa a TNG?

A TNG - Técnica Nominal de Grupo é desenvolvida através dos seguintes passos:

Passo 1: Definir o objetivo (foco) da TNG.

Neste passo deve ser definido o que se pretende com o uso da técnica. Este objetivo deve estar muito claro para os participantes. Exemplos: “O objetivo é escolher o gerente que deve ser promovido a diretor de Vendas” ; “O objetivo é indicar o efeito mais indesejável que se reconhece no departamento de Produção”.

Passo 2: Listar todas as alternativas existentes.

Neste caso são listadas as inúmeras alternativas / caminhos / causas / efeitos / problemas, etc. que o grupo conhece concernente à temática em questão. Exemplos: “Marcel; João; Carlos; Lídia; Sérgio e Bonilha” ; “Baixa produtividade; pessoal mal treinado; não respeita cronograma; excesso de acidentes com pessoal; baixa qualidade do produto; excesso de refugo; desperdício; horas paradas”

 Passo 3: Escrever e enumerar as alternativas num quadro.

Adota-se um flip-chart, um quadro negro ou semelhante, de for-ma que todas as alternativas sejam conhecidas por todos os presentes. Cada alternativa recebe um número sequencial. Exemplos:

01 - Marcel;

02 - João;
03 - Carlos;
04 - Lídia;
05 - Sérgio;
06 - Bonilha;


Ou, no caso de outro tipo de escolha:

01 - baixa produtividade;

02 - pessoal mal treinado;
03 - não respeita cronograma;
04 - excesso de acidentes com pessoal;
05 - baixa qualidade do produto;
06 - excesso de refugo;
07 - desperdício;
08 - horas paradas”.


Passo 4: Explicitar as alternativas.

Para cada alternativa, deve-se “traduzir” o seu conteúdo, de forma que todos saibam corretamente o que quer dizer a alternativa expressa.

Passo 5: Papel para votação.

Cada participante recebe um pequeno papel (preferencialmente de formato e cor iguais), onde escreverá a sequencia de alternativas do seu agrado, em ordem decrescente de preferência. Geralmente são pedidas de 3 a 5 alternativas. O número de alternativas solicitadas deve ser entre 50 a 70% das opções. Nos exemplos dados acima, o primeiro, para escolha de gerente, contava com 6 alternativas e o segundo, referente a causa de problema na produção, conta com 8 alternativas. Seria adequado pedir, para o primeiro caso, 3 a 4 nome se, para o segundo caso, 4 a 5 causas.

Passo 6: Definição da Escala de Pontos.

Para cada alternativa são atribuídos pontos referentes à posição que ocupa na lista de cada um dos participantes. Uma indicação para primeiro lugar valerá X pontos, para segundo lugar Y pontos e assim sucessivamente. Mas, quantos pontos? A técnica recomenda que a última alternativa — a pior — receba 1 PONTO; a penúltima 2 PONTOS; a antepenúltima 3 PONTOS; a ante-antepenúltima 5 PONTOS, de forma que o número de pontos que uma alternativa recebe é sempre igual à soma das DUAS ALTERNATIVAS que imediatamente lhe seguem como pior colocadas.

Se tivermos 3 escolhas, teremos:

Terceiro lugar 1 ponto

Segundo lugar 2 pontos
Primeiro lugar 3 pontos


Se tivermos 4 escolhas, teremos:

Quarto lugar 1 ponto

Terceiro lugar 2 pontos
Segundo lugar 3 pontos
Primeiro lugar 5 pontos




Fonte: http://pt.scribd.com/doc/378358/Ferramentas-Administrativas-para-Identificar-Observar-e-Analisar-Problemas

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